1) As pastilhas de urânio são empilhadas em varetas de uma liga superresistente. A usina Angra II tem cerca de 10 milhões de pastilhas que duram em media 3 anos. Todas elas ficam no coração da usina: o reator nuclear.
2) Os prótons e os nêutrons do núcleo atômico de urânio são ligados por uma energia enorme – e energia nuclear. Quando um nêutron atinge o átomo, a ligação se rompe, o núcleo se divide em dois, libera radiação e calor. Cada átomo solta também dois ou três nêutrons- que vão dividir outros átomos, criando uma reação em cadeia.
3) Uma corrente de água sob pressão atravessa o reator captando o calor liberado durante a fissão nuclear esse calor vai para outra câmara, o vaso de pressão. A água ali dentro superaquece e vira vapor a alta pressão, que vai girar as turbinas da usina.
4) Depois da reação nuclear a usina é igual a qualquer termoelétrica. A turbina é o contrario de um motor elétrico. Em vez de energia elétrica virar movimento, como num liquidificador o movimento vira energia elétrica.
5) A contenção, uma parede de aço e concreto, protege o mundo do reator e o reator de quedas de avião, raios ou ataques aéreos. Se houver vazamentos, eles dificilmente saem da contenção.
6) Depois de passar pela turbina a água do vaso de pressão é resfriado com água fria é por isso que as usinas nucleares geralmente são na beira de um rio, ou na praia como em Angra dos Reis. Parte dessa água do mar vira vapor que sai pela chaminé da torre de resfriamento.
7) Para controlar reação em cadeia, barras de boro e cádmio, que atraem nêutrons dessem em direção as pastilhas do reator. Sem nêutrons, não tem mais como os átomos de urânio se dividir: a reação para.
(Fonte dos dois primeiros posts: revista superinteressante. Edição 241, julho de 2007. Matéria: ‘O vilão virou heroi’)
Postagem de: Tais, Valeria, Kally, Gustavo Ferraz, Jessica N. e Kessia.
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