quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto

ANGRA 1

A primeira usina nuclear brasileira opera com um reator do tipo PWR (água pressurizada), que é o mais utilizado no mundo. Desde 1985, quando entrou em operação comercial, Angra 1 gera energia suficiente para suprir uma capital como Vitória ou Florianópolis, com 1 milhão de habitantes.
Esta primeira usina nuclear foi adquirida sob a forma de “turn key”, como um pacote fechado, que não previa transferência de tecnologia por parte dos fornecedores.
No entanto, a experiência acumulada pela Eletrobras Eletronuclear em todos esses anos de operação comercial, com indicadores de eficiência que superam o de muitas usinas similares, permite que a empresa tenha, hoje, a capacidade de realizar um programa contínuo de melhoria tecnológica e incorporar os mais recentes avanços da indústria nuclear. Como, por exemplo, realizar a troca de dois dos principais equipamentos de Angra 1, os geradores de vapor. Com esses novos equipamentos, a vida útil de Angra 1 se prolongará e a usina estará apta a gerar mais energia para o Brasil.


ANGRA 2

 Fruto de um acordo nuclear Brasil-Alemanha, a construção e a operação de Angra 2 ocorreram conjuntamente à transferência de tecnologia para o país, o que levou também o Brasil a um desenvolvimento tecnológico próprio, do qual resultou o domínio sobre praticamente todas as etapas de fabricação do combustível nuclear. Desse modo, a Eletrobras Eletronuclear e a indústria nuclear nacional reúnem, hoje, profissionais qualificados e sintonizados com o estado da arte do setor.
Angra 2 opera com um reator tipo PWR (Pressurizer Water Reactor, i.e., reator à água pressurizada) e sua potência nominal é de 1350 MW.
Angra 2, sozinha, poderia atender ao consumo de uma região metropolitana do tamanho de Curitiba, com dois milhões de habitantes. Como tem o maior gerador elétrico do hemisfério Sul, Angra 2 contribui decisivamente com sua energia para que os reservatórios de água que abastecem as hidrelétricas sejam mantidos em níveis que não comprometam o fornecimento de eletricidade da região economicamente mais importante do país, o Sudeste.


Alunos: Thiago Luis Pacheco, Jéssica Alvares,Victor Venturi

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Estudos Afirman que Santa Catarina pode receber uma Usina Nuclear

Estudos preliminares apontam a possibilidade da construção de usinas nucleares em vários estados como Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás e Mato Grosso do Sul.
A Eletronuclear, empresa da  Eletrobrás, fechou acordo de cooperação para estudos preliminares com a Empres de Pesquisa Energética (EPE) que pesquisará áreas que poderão receber novas usinas nucleares no futuro.
Diante dessa informação os Fóruns de Defesa do Pantanal e o Fórum de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Mato Grosso do Sul estão convocando reunião URGENTE para tratar da questão.

postado por: Thiago Luis Pacheco ,Jessica Alvares,Gustavo Ferraz,Victor  Venturi

domingo, 26 de setembro de 2010

A Usina Nuclar

As usinas nucleares utilizam o princípio da fissão nuclear para gerar calor. Dentro do Reator Nuclear, centenas de varetas contendo material radioativo são fissionadas, liberando muito calor. Este calor irá aquecer a água (totalmente pura) que fica dentro do reator. Ela pode chegar á incríveis 1500°C a uma pressão de 157atm. Essa água quente irá seguir por tubos, até o vaporizador, depois volta ao reator, completando o circuito primário.
No vaporizador, uma outra quantidade de água será fervida, pelo calor de tubos onde passam a água extremamente quente do reator. O vapor gerado sairá por canos, até onde ficam localizadas as turbinas e o gerador elétrico. O vapor d’água pode girar as pás das turbinas a uma velocidade de 1800rpm. Depois que o vapor executar sua função, ele segue para o condensador, onde vai virar água novamente e retornar ao vaporizador. Este é o chamado circuito secundário.
Para que o condensador transforme o vapor do circuito secundário em água, é necessário que ele seja abastecido de água fria. Essa água fria pode vir de rios e lagos próximos. Ao passar pelo condensador, esta água fica quente, necessitando ser resfriada nas torres de resfriamento (a maior parte de uma usina nuclear). Este é o circuito terciário (ou sistema de água de refrigeração).

A energia nuclear está na força que mantém os componentes dos átomos unidos (prótons, elétrons e nêutrons). Quando estes componentes são separados, há uma grande quantidade de energia liberada, que pode ser calculada pela equação de Einstein: E = mc² , onde E é a energia liberada, m a massa total dos átomos participantes da reação, e c a velocidade da luz. Logo nota-se que a energia resultante é muito grande.

Postagem de: Juan Pablo

Usina nuclear

A energia atômica e ecológica já é realidade. Ela representa 80% da energia da França, 57% da energia da Bélgica, 39% do Japão, 39 da Coréia  do Sul, 30% da energia da Alemanha, 46% da Suécia, 40% da Suíça e 20% da energia dos EUA. No mundo inteiro, ela já representa 17% da produção de energia elétrica.
A França, por exemplo, é uma potencia nuclear. Tem vários reatores espalhados pelo país e  como não tem outras fontes de energia disponíveis, é dependente das usinas. Os franceses até mesmo exportam energia para os países vizinhos e não tem nenhum acidente com vítimas há séculos. A opinião publica é a favor dos reatores- os habitantes das cidades que abrigam os reatores se orgulham em dizer que a energia que alimenta suas casas vem das industrias nucleares. A França já é país com a menor emissão de carbono da Europa Ocidental.
o departamento de energia nuclear da General Electric, prevê que 44 grandes reatores nucleares serão encomendados até 2020, e a empresa francesa de energia nuclear francesa Areva estima que 130 novas plantas serão feitas até 2030. Pelo menos quatro desses novos projetos serão instalados no Brasil- um dos únicos países com tecnologia e autorização para enriquecer urânio. Atualmente, Angra I e II fornecem só 2,2% da nossa eletricidade. Para prevenir o país de apagões o governo espera construir Angra 3, mais uma usina até 2025 e mais 2 ou 3 após esse período, o que dobrará a participação da energia nuclear no país.
Postagem de: Kally, Tais, Valéria e Gustavo Ferraz

O lixo atômico

Por enquanto esse é o principal problema da industria nuclear. Para que não haja risco de contaminação , o “lixo” deve ser mantido em cápsulas ultra-seguras de chumbo  e concreto.
No Japão, há uma pesquisa muito promissora para encontrar-se uma solução para o problema  do lixo atômico: um reator subcrítico, capaz de diminuir, com ajuda de um acelerador de partículas, o tempo de vida da radioatividade de resíduos de milhares para centenas de anos. Segundos os físicos, o primeiro reator devem começar a operar em 2015.
Para a energia nuclear seguir como uma fonte limpa e segura, também é preciso haver uma fiscalização mundial de como a tecnologia é usada. Há sempre o medo de que instalações nucleares sejam usadas para a produção de bombas. “O problema não é os países terem reatores nucleares, mas o de não estarem abertos para inspeções que garantam que a finalidade dos seus programas atômicos seja pacifica.” Diz Odair Dias Costa, presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear. O responsável por essa inspeção é a Agencia Internacional de Energia Atomica, organismo da ONU. O papel da agencia não é o de impedir países de produzir energia nuclear, e sim o de assegurar que a tecnologia atômica está sendo direcionada somente para fins pacíficos.

Postagem de: Kally, Tais, Valéria e Gustavo Ferraz.

Usina nuclear

Há mais pontos a favor- e não só em termos de ecologia. O urânio é proveniente de países pacíficos, com Austrália, Brasil e Canadá. (o Brasil tem a 5ª maior reserva  do planeta). Dificilmente seu suprimento é ameaçado por grandes crises como as que ocorrem nos países produtores de petróleo. Além disso, com o aumento do preço do petróleo e do gás natural, o alto custo de construção da usinas nucleares deixou de ser um grande impedimento. Seu custo principal é proveniente da construção da usina, e não da produção de combustível, já que o urânio é relativamente barato.
Em comparação a energias “mais limpas” como a eólica e a solar, as usinas nucleares também saem ganhando.  Essas fontes ainda são muito caras e não rendem tanto quanto o necessário  e dependem de muitos fatores naturais, além de serem limitadas. Já as usinas nucleares produzem quanto os técnicos desejarem e na hora que eles quiserem. Há um limite de urânio na natureza, mas o estoque não dará sinais de escassez nos próximos séculos.

Postagem de: Kally, Tais, Valéria e Gustavo Ferraz.

A imagem das usinas nucleares.

“A maioria das pessoas que tem uma visão negativa sobre a energia nuclear aponta sua ligação com armas nucleares e enxerga tudo como parte do mesmo mal” diz William Nuttal,  professor  de engenharia Universidade de Cambridge. A opinião publica tem medo que algo como o ocorrido em Hiroshima e nagasaki aconteça novamente. Mas repudiar a energia nuclear pelo seu passado negro é tão absurdo quanto banir os aviões pelo simples fato de que eles também são usados para guerra.
Na pratica, a usina nuclear funciona como uma termoelétrica. Produz eletricidade a partir do aquecimento de água, cujo vapor pressurizado move turbinas para produção de eletricidade. A diferença esta no combustível usado. Enquanto em termoelétricas tradicionais queima-se carvão para que o vapor movimente as turbinas- liberando enorme quantidade de dióxido de carbono na atmosfera- , nas usinas nucleares usa-se urânio enriquecido, já que o mineral é processado para que a fissão nuclear libere mais energia. Caso o reator nuclear superaqueça com uma liberação descontrolada de calor podem derreter e liberar radioatividade. Apesar de graves, os acidentes nucleares são muito mais raros e causam bem menos mortes do que se costuma imaginar. A industria nuclear é um dos setores mais seguros para se trabalhar. Se compararmos a cadeia de produção de energia em minas de carvão e poços de perfuração de petróleo o numero de mortos em acidentes nucleares é estatisticamente insignificante.
A tecnologia atual permite que novos reatores sejam bem mais seguros dos que os construídos no passado. O reator de Chernobyl funcionava num prédio comum, sem proteção especial, e tinha grafite entre seus componentes que entra em combustão quando aquecido demais. Hoje, uma série de novos dispositivos tecnológicos interrompe automaticamente as operações capaz de colocar o reator em risco. Além disso, os procedimentos de segurança de energia nuclear seguem regras rígidas. Por exemplo se for encontrada uma vulnerabilidade num reator da França, toda a industria tem que incorporar novos procedimentos.

Postagem de: Tais, Kally, Valéria e Gustavo Ferraz.